7 de jan. de 2015

Casa Nova - Outro Lado do Muro 2.015

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13 de dez. de 2013

"O Rolê é longo, é grande a cidade"

Mais um dia. Mais um álbum lançado. Mais um lançamento depois de uma longa espera! Trata-se de mais um disco lançado dos Deserdados (já podemos dizer clássica do punk rock no Brasil, né?). E, para dar um grau a mais, estamos falando do terceiro disco com sons inéditos, lançado após 11 anos do anterior! É mais um dia, mas não se trata de um dia comum, principalmente para os que não precisam de muito mais que três acordes para contestar a “normalidade”! 



Quando tive a notícia sobre esse lançamento, tudo isso me veio à mente e já foi o bastante para despertar a ansiedade de conferir o que estaria por vir. Quando finalmente consegui o CD “Mais um dia”, como um ataque relâmpago a arte da capa já me chamou a atenção - a figura de um bonde, com a presença de diversos selos aliados a escolha das cores em tons monocromáticos com diversas pinceladas em verde. E neste momento, depois de ter escutado o álbum posso dizer que apenas essas primeiras impressões que tive da capa já dizem muito do que é apresentado após o clique do play!

Seguindo os passos da escolha visual da capa, as 13 faixas me trazem a sensação de praticamente um retrato da cidade de São Paulo, ou melhor dizendo, de qualquer cenário urbano das metrópoles do país. Um retrato psicológico e fotográfico. No decorrer do disco é como se tivesse tomado o bonde da capa e percorrido a cidade, em 13 faixas, 13 estações! E não só percorrendo o espaço, mas também o tempo, como sugere a escolha pelas imagens de selos de carta. E esse corre pelo espaço e o tempo da cidade é direcionado sempre com um olhar crítico, porém ainda assim com algum otimismo, o que os distancia um pouco do característico niilismo punk. Digo isso, pois vejo a ideia que o semáforo está verde e apesar do tempo e dos problemas, as pessoas e as bandas estão aí sobrevivendo desde a época das cartas e fitas K-7 até os tempos atuais em que a facilidade de conseguir os discos em MP3 faz com que o material das bandas seja consumido de forma quase descartáveis. Bandas nascem bandas morrem e outras (como os Deserdados) resistem. Tempos diferentes cada qual com suas dificuldades e benefícios, porém a música independente continua aí resistindo e se mantém em terreno fértil para bandas novas e nem tão novas assim. O sinal é verde, o bonde não parou e o punk está vivo. Com os Deserdados e muitos/as outros/as.

Apesar de o álbum receber o título da faixa “mais um dia”, eu diria que a música que dá o tom do conjunto da obra é a “Cidade Insônia”. Grande som em todos os sentidos! Em geral, encontrei letras muito bem trabalhadas com diversas imagens muito bem associadas. As faixas mostram diversos aspectos da “cidade insônia”, no sentido exato da insônia: algo que não descansa com todo o pacote de paranoias que isso gera. Para quem já deu um rolê no centro da cidade de São Paulo, logo que ouvir esse som entenderá o que eu quis dizer quando falei sobre o “retrato da cidade”.  

Iniciando o itinerário pela “cidade insônia”, já encontro o jeito que só as bandas punks sabem de falar de sua cidade sem cair em bairrismos, nacionalismos ou idealizações panacas dignas de lugares tropicais e abençoados por deus, ou de terras com palmeiras que os sabiás cantam. Sabemos que no cenário urbano Deus só aparece de vez em quando fardado pra pegar um arrego ou pra descolar algum com o dízimo na igreja. Deus esqueceu a cidade! 
Esse recado anti-idelização já vem de cara em “não há por que” (“não faça papel de idiota, enxergue esse lugar”). E isso se intensifica em diversas passagens em que já é notável a descrição de características negativas, ora individuais como em “Descartável (Vida deplorável/pense menos, trabalhe mais) e “Identidade” (Não há tempo para pensar/há alguém que pensa por mim); ora em outras críticas a problemas sociais como “balas perdidas” (Ninguém nunca viu justiça/ entre as balas perdidas), em “intolerância” (Pela sua salvação você matará e morrerá”) e a crítica à apatia perante a essas questões em “Sem respostas” (você diz: Sempre foi assim). E criticando quem caminha com a apatia de achar que tudo sempre foi (e será) assim, são dadas algumas pistas sobre como agir em “Qual lado seguir” (O lado maldito sabe ouvir/ me sinto bem por descobrir/qual rumo seguir), em “Sem Regras” ([...] nascemos para andar na contramão/ unidos e sem medo algum/com uma paixão em comum) e em “cidadão venerável” (“Destruir e recomeçar”). Dito tudo isso eu escolheria como música de encerramento do disco a “Joseph K.”, faixa que fala sobre o personagem do livro “O Processo” de Franz Kafka, o qual sofre longo processo judicial sem que lhe seja dito ao certo o seu crime. Talvez isso seja a metáfora perfeita para a vida na cidade, o resumo de tudo que foi encontrado durante as músicas do disco, tanto pelo lado negativo como pelo positivo: o certo é que nascemos aqui e temos que nos defender todos os dias sem saber bem o porquê! Presos e, um labirinto de concreto e passando a maior parte do tempo fazendo coisas que não temos vontade!




Pra finalizar, uma opinião bem pessoal é que o álbum é muito bom, tirando a ligação afetiva com os outros anteriores, eu diria que esse álbum é uma fase madura da banda e musicalmente falando (letras e melodias) arriscaria a dizer que evoluiu em relação aos outros, no entanto sem perder a identidade da banda, qualquer um ouvindo a primeira música já saberá que se trata dos Deserdados! 




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25 de out. de 2013

“O microfone é a revolta, uma arma na mão[...]


Em uma tarde qualquer, com os pés na ladeira da vila, no conforto do capuz erguido, sacando da mochila o rádio, a lupa no olho e os fones de ouvido.  Deixando as rimas e as palavras de contestação soar após o play do álbum “Da Rua pra Rua” do Asfixia Social. Eis o roteiro musical que certamente vai disparar o sentimento de que a rua é território nosso! É mais ou menos essa a impressão que tive ao ouvir o Asfixia pela primeira vez (e é a que tenho até hoje, pensando bem)!

Mais uma voz da periferia, do subúrbio, rimada por e para quem vive a realidade das quebradas. Não, não são aqueles que pensam em “vanguardas”, que falam do alto das suas torres de marfim de um povo idealizado, quase desconhecido!  É o grito de quem tá lá, lado a lado. Um ataque sonoro, com palavras afiadas fugindo totalmente do estilo clichê e do senso comum, aquele tão conhecido e típico das bandas de rebeldia diluída (quase aguada) no caldo aceitável dos interesses comerciais da indústria musical, classificadas (leia-se vendidas) como “rock nacional”. Sabe aquelas críticas vagas a temas genéricos que jamais atacam os verdadeiros causadores do problema? Aquelas palavras que atacam de leve, por exemplo, a corrupção, mas não dão nome aos bois porque afinal, amanhã esses bois podem trazer algum benefício? Pois então, esse tipo de reformismo temático passará longe das escolhas do Asfixia Social. Ao contrário, a pancada é direcionada para um lado bem definido. É a rua contra a propriedade privada, principalmente daqueles que vivem em cárcere privado reféns de seu próprio egoísmo. Posicionam-se claramente ao lado do trabalhador contra as elites. Como dito na letra, são “OS MILITANTES DE ANTONIO, DE CANUDOS E ZUMBI”! Essa ideia já tá mais do que explicada nos versos de cada faixa, resumindo “a voz é uma bomba, certeira, sincera” direcionada contra o “ladrão no estilo executivo”, ao jornal que “só fala bosta em rede nacional”, “a madame do Itaim que nunca viu a pele escura”, “o Camburão dos homicida, dos polícia ladrão”, ao fascista, ao racista, ao patrão, ao opressor, etc.


Além dos versos, o embate entre opressor x oprimido está também expresso nas escolhas visuais do disco e dos videoclipes. Analisando a capa, em uma extremidade está posta a imagem que representa a periferia, e na outra, o cenário urbano representado por um amontoado de arranha céus. A periferia propositalmente está na parte superior e a “cidade” posicionada de cabeça para baixo, o que necessariamente chama a atenção para a ideia da questão dos pontos de vista, reforçando a ideia que o discurso hegemônico conservador sempre coloca as regiões centrais como protagonistas e a periferia como uma extensão submetida a esse centro. Na capa, essa escolha sugere que esse ponto de vista seja invertido, e consequentemente, fica subentendido que quem dá as cartas por aqui são as quebradas. É questão de visão, essas escolhas chamam atenção para o fato de que a periferia tem vida própria e não precisa sobreviver sob a tutela de terceiros.  Saindo do meio dessa divisão, aparece a figura de um guerreiro indígena “Enauenê-Nauê” com uma máscara de gás e com o punho erguido (dois símbolos de resistência popular).  Trata-se da representação da cultura indígena massacrada física e culturalmente pela cultura ocidental e branca, da mesma forma que a cultura das ruas, e de como ambas resistem a esse constante ataque. Essa imagem pode ser lida como a apresentação da estética do Asfixia Social no geral, em todos os aspectos: as minorias ressurgindo do submundo, do underground e batendo de frente com quem as explora há séculos. A afirmação da força da periferia através da cultura!


Passando para a parte sonora, as letras e a música são colocadas de forma incisiva pelo vocal (Kaneda) que as interpreta de forma quase teatral (no bom sentido). É o tipo de trilha que lança uma energia que pode funcionar como uma espécie de expurgo dos medos e frustrações impostos pela violência do cenário urbano caótico. O Asfixia está aí para dizer que você não é excluído quando não pretende fazer parte do mundo daquele que te exclui.
Os caras são uma das poucas bandas nacionais com letras em português que conseguem misturar em sua sonoridade diversas influências musicais sem soar de maneira caricata e/ou forçada. Dessa maneira, consegue alinhar de forma certeira letras políticas e críticas sociais, expostas de forma lúcida, deixando claro o conhecimento sobre nossa própria história e demonstrando uma percepção aguçada de nossa atualidade.


Nisso tudo, fazendo aquele velho exercício de comparação, dá para separar quatro aspectos próximos a outras bandas mais antigas: primeiro, a acidez e agressividade política de um Rage Against the Machine; soma-se a isso a facilidade de sintetizar os diversos sons que vem da rua em uma coisa só como o The Clash muito bem fazia; depois passando por uma apresentação ao vivo intensa e performática ao vivo que bastante lembra o Chico Science & Nação Zumbi; e finalmente o conhecimento de causa característicos dos clássicos do Punk/Hardcore e do Hip-Hop nacional.  Acrescentando nessas referências o peso dos ritmos jamaicanos, a resistência própria da periferia, a desobediência própria da contracultura, a agressividade do hardcore, a tradição das raízes africanas e a força típica do Nordeste. Tudo isso misturados em ritmo, poesia e guitarras distorcidas. Aí está mais ou menos a síntese do que é o Asfixia Social. Toda rebelião tem sua trilha sonora, e o som do álbum “da rua pra rua” pode ser considerado como um sério candidato para embalar impulsos de revolta contra as inúmeras injustiças! Se o som é “Rap, Punk, HC ou Batucada”, pouco importa, o importante é que o som é das ruas e é sem fronteira demarcada!




Site oficial:
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Canal no Youtube:
http://www.youtube.com/user/asfixiasocial

Dowload do Albúm “Da rua pra Rua”
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8 de out. de 2013

“anos de chumbo: nossos corpos e mentes permanecem contaminados."


Esse blog em algum momento sempre para. E, além disso, demora pra voltar – chega a ser meio místico, tem seu tempo particular que não encaixa no calendário. Talvez por termos consciência disso, ele nunca morre e em algum momento ele sempre acaba voltando!  E, pegando esse gancho, nada mais apropriado para iniciar a resenha dessa banda do que estourar para o ar a ideia de resistência! Sendo assim, aproveitando essa introdução recheada de exclamações, falarei (ou pelo menos tentarei) da banda paulistana Ferramenta

Normalmente quando uma banda é apresentada, antes de qualquer coisa é comum tentar enquadrar ela num determinado estilo, ou em alguma influência mais visível. Aliás, em boa parte das vezes as resenhas se resumem exclusivamente a isso.


É mais fácil, pois gera uma neutralidade cômoda, e tudo que é mais fácil e rápido fica mais atrativo! Às vezes por preguiça, outras por corporativismo, algumas por questões financeiras. Enfim, a lógica da produtividade se dá bem com modelos pré-fabricados. E isso não nos exclui disso, é claro!

Fazemos parte dessa cultura, mas nesse caso, confesso que dentro do confortável exercício de classificação, tive uma grande dificuldade de encaixar a banda em alguma influência pontual que saltasse à percepção logo de cara. Com algum esforço cheguei a uma conclusão: reduzindo as coisas a uma palavra, o que me veio à cabeça quando penso nos caras, é a ideia de originalidade (pelos menos dentro do meu universo de conhecimento musical, que não é tão profundo assim).  Eles possuem um estilo bem próprio, quando boto o som pra rolar a lembrança que me vem normalmente é uma mistura de diversos momentos da história do rock, não necessariamente um tão distante do outro. Como em um liquidificador, diria que os ingredientes iniciais a serem triturados estariam numa ordem que começa do Hardcore, caminhando até um apanhado de Black Sabath, Motorhead e Fugazi chegando finalmente a um tom punk com a típica sujeira melancólica comum ao grunge.  E falo isso com a consciência que estou dando pela minha cabeça influências que eles próprios não me disseram.



Saindo um pouco do mundo das árvores de parentesco, é hora de pensar sobre os conteúdos e ideias que aparecem com mais frequência dentro das escolhas feitas pela banda. O nome já explica por si só e dá o tom do que vem pela frente. As escolhas estéticas visuais, na grande maioria das vezes, possuem as tintas carregadas de vermelho, e as imagens selecionadas normalmente fazem menções ao cenário urbano com referências ao universo da luta popular. Entrando no site, de cara encontramos uma imagem animada em que as ferramentas manuais atacam ícones cosmopolitas. Com isso já fica evidente a noção de luta de classes e em que lado do muro os caras estão posicionados. Com certeza não é em cima, e isso já diz o que virá nas letras! Não é um mero acaso a data de fundação ser 1º de maio.

Em um apanhado geral das letras, encontramos essa sincronia precisa entre as escolhas visuais e sonoras.  Nessa sintonia, o trabalho manual acaba sendo inseparável do trabalho intelectual! A técnica – que percebemos na imagem mencionada acima– não se separa da arte, e essa junção é representada como uma arma poderosa para mudanças.


Seu primeiro compacto, lançado em vinil de 7” lançado pelo selo desconstrução discos, possui 6 faixas com letras bastante bem trabalhadas, em que se misturam referências literárias, políticas (siempre a la izquierda!) e expressas como um grito de protesto e resistência.
A primeira faixa encontramos uma porrada oferecida ao Poeta Paulo Leminski , praticamente uma releitura de uma estrofe (simbólica dentro da resistência contra os anos de chumbo) do poema “Incenso fosse música”.  
      
    
     isso de querer
ser exatamente aquilo
      que a gente é
ainda vai
      nos levar além


Durante as outras faixas já notamos temas como resistência (Punhos em riste/o povo resiste), menções ao acirramento da desigualdade social (o mundo em desnível/ a crise é visível); o elogio à desobediência contra a decadência do mundo ocidental ( os muros da cidade/anunciam decadência/ denúncias em silêncio/desobediência); reflexões sobre a necessidade da constante desconstrução de modelos fixos e sólidos (descontrói/tudo que é sólido/é mentira); uma aproximação com o ateísmo, aqui vai sua contribuição contra a religião(eis aí/ o ópio do povo); e pra finalizar, a reflexão sobre o “dilema”, com uma temática mais filosófica sobre a indecisão de saber se as coisas serão melhores com ou sem determinado objeto, se vale a pena desistir ou se é necessário correr atrás.

O Ferramenta atualmente é constituído por André na guitarra, Regis Munhoz na bateria, Raphael Sanz no baixo e Alonzo Chascon nos vocais.

Áudio online, download e outras informações:

Contato:
ferramentabr@gmail.com

Facebook:

28 de fev. de 2013

Unity Rock Fest #3 - 02 de Março


PunktoberFest 2012 (sim, 2012)

Sim, 2012!
Em 2012 idealizamos no Hangar 110 a nossa clássica festa PunktoberFest (a 7ª Edição)
Pela 3ª vez no Hangar, desta vez com incríveis 2 dias e bandas espetaculares!
Claro que não poderíamos deixar de lado e não registrar esses dia.
Então baixe agora mesmo de graça uma seleção com o melhor das bandas.
São 3 sons de cada uma das bandas tocando ao vivo!


Dia 19 de Outubro de 2012
Inocentes, Deserdados, Sanitarium e Danilovers

Dia 20 de Outubro de 2012
Cólera, Merda, Leptospirose e ,Lomba Raivosa



Aguarde que tem mais novidades para 2013!

7 de fev. de 2013

VERDURADA - 24 DE FEVEREIRO




Estrelando: RATOS DE PORÃO – LIVE BY THE FIST – ANCHOR (Suécia) – LA REVANCHA - URUTU

Quando?
Domingo – 24/02/2013 – das 16h às 22h00

Onde?
Novo local!!!
Rua Dom José de Barros, 337, Centro, SP, SP
(Largo do Paissandu - esquina da A.V São João, Próximo aos metrôs República e Anhangabaú)

Quanto?

R$10
Veja o cartaz:


Após uma pequena pausa em busca de um novo local, a Verdurada está de volta! Ainda no centro de São Paulo, desta vez será no prédio conhecido com Trackers Tower, ali ao lado da Galeria do Rock. E para começar esta nova fase, arrumamos uma escalação avassaladora com as voltas triunfante de duas lendas do evento, RATOS DE PORÃO e LIVE BY THE FIST aos nossos palcos; uma atração internacional, o ANCHOR da Suécia; uma das bandas mais queridas da atualidade, os ultra-velozes LA REVANCHA e a aguardadíssima estréia do URUTU.
Seguindo a temática do centro da cidade e aproveitando um momento em que mais uma prefeitura toma posse prometendo resolver tudo e mais um pouco, convidamos também o militante Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê para falar sobre as últimas ocupações realizadas por movimentos populares em prédios na região central e como essas ações podem ajudar a dar visibilidade ao problema da falta de moradia que afeta as populações de baixa renda.
É isso aí, contamos com a sua presença mais uma vez!

Bandas:

RATOS DE PORÃO
Os decanos do hardcore brasileiro voltam à Verdurada mais de 5 anos depois de terem feito um dos shows mais memoráveis da história do evento. Desde então são uma das bandas mais pedidas pelos frequentadores. Nada melhor do que comemorar o novo local agitando ao som dos clássicos dos mais de 30 anos de carreira do Ratos. http://www.facebook.com/pages/ RATOS-DE-PORAO-oficial/ 184727351595330?fref=ts

LIVE BY THE FIST
Após alguns anos parados, está de volta uma das mais importantes e queridas bandas da cena straightedge nacional. Unindo Santos e São Paulo, o Live é capaz de mover as multidões como um tsunami de mosh, peso e convicção. Quem já viu, sabe o que esperar, quem ainda não viu, prepare-se. http://xlivebythefistx. bandcamp.com/

ANCHOR (Suécia)
Diretamente de Gotemburgo na Suécia vem uma das bandas vegan sXe mais ativas da atualidade. Após passarem por toda a Europa e Ásia, o Anchor traz ao Brasil seu hardcore político e poderoso na melhor tradição de bandas como Trial e Chokehold, misturando a força noventista com velocidade, peso e mensagem.  www.xanchorx.bandcamp.com

LA REVANCHAEles, que começaram como mascotes do fastcore brasileiro agora já são pesos pesados. Lançando seu novo EP em vinil, o La Revancha une integrantes e ex-integrantes de bandas como Still Strong, I Shot Cyrus, D.E.R., Nerds Attack e muitas outras para produzir uma mistura explosiva de power violence e hardcore old school e um dos shows mais animalescos do planeta.
http://larevancha.bandcamp. com/

URUTUJá com um elogiadíssimo EP 7” na bagagem, o Urutu é uma das mais celebradas bandas novas da cena hardcore paulistana. Para quem não conhece, são membros do D.E.R., Blasthrash e Naifa tocando um metalpunk que já foi descrito por aí como “Descanse Em Paz misturado com Angel Witch”. Áspero, sujo e maligno, não tem como errar. http://urutu.bandcamp.com/

+ PALESTRA:
Debate sobre movimentos de moradia em São Paulo com o militante Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê.
Comida VEGetariANA grátis no final

Venda de material independente!

SOBRE OS INGRESSOS
São Paulo (Capital): Os ingressos estão à venda nos seguintes locais:
Vegan Pride: Rua 24 de Maio, 62, terceiro andar, Loja 446 (Galeria do Rock).
The Records – Rua Barão de Itapetininga, 37, loja 43 - rua alta (Galeria Nova Barão).

Outras Cidades e Estados:
Envie um e-mail para verdurada@riseup.net (não faça pedidos através do site da Verdurada, Orkut, Facebook ou MySpace), informando nome completo, RG, cidade/estado. A retirada do ingresso será no dia do show. Os ingressos não retirados serão vendidos na portaria.

BANQUINHAS:
Devido ao fato da Verdurada ter um público grande em relação ao espaço físico do local, somente os selos, coletivos ou pessoas que recebem o e-mail convite diretamente do Coletivo Verdurada podem montar banquinhas no evento.
Se você tem interesse em divulgar material faça-você-mesmo, mande um e-mail: verdurada@riseup.net
Lembramos que as bandas que tocam no dia têm seu espaço para banquinha garantido.

O QUE MAIS?
1- Por favor, sem álcool, drogas ou cigarro dentro do local do evento.
2- Nada de alimentos de origem animal.
3- Banquinhas de livros, cds, fanzines e material independente e divergente.
4- Venda de comida vegetariana, desde hambúrgueres, coxinhas, kibes, até bolos, tortas, bombons.
5- Os shows acabarão antes das 22h30 para que os espectadores possam se valer do sistema público de transporte.
6- O dinheiro arrecadado com os ingressos é utilizado para pagar as despesas com o evento (transporte das bandas, locação do espaço, divulgação, locação da aparelhagem de som, etc).
7- Havendo lucro, a renda será utilizada em campanhas públicas de assuntos ligados aos interesses do Coletivo Verdurada, como vegetarianismo ético, práticas de democracia direta, questões políticas e sociais variadas, ou doada para iniciativas que estejam de acordo com os princípios do evento e do coletivo.


Coletivo Verdurada
Verdurada.Org
MySpace

21 de dez. de 2012

Rotten Horror - Atração Fatal

Fala ai galera!
Rotten Horror novamente aqui no Outro Lado do Muro.
Mesmo afastados do Brasil, os caras conseguiram lançar um disco e um Clip.
O Outro Lado tem aqui o novo CD e está aguardando eles deixarem a gente colocarem o CD deles para Download com EXCLUSIVIDADE. Mas esperamos esses aracajuanos arretados deixarem...
Mas vamos deixar vocês com gostinho de mais agora com este clip de Atração Fatal gravado no Canadá (loucura pra vc que vive em SP) .
E se você quiser conhecer mais dos Garotos Podres de Aracajú, conheça a Rotten Horror aqui.